O mercado de trabalho cada vez mais exige que os profissionais tenham um perfil analítico. Esse requisito sempre aparece na lista de soft skills necessárias. Porém, todos nós nascemos com perfis muito diferentes entre si: alguns são mais metódicos, outros gostam de liberdades em seus processos… Será que uma pessoa que não olha tanto para dados, ou seja, que não é analítica, conseguiria desenvolver esse olhar?
O que é perfil analítico?
Uma pessoa com perfil analítico é aquela que soluciona problemas de forma sistemática e eficiente. Assim, ela também pode ser caracterizada como lógica e até mesmo rígida. Esse tipo de personalidade é muito valioso em ambientes de trabalho inovadores, como startups e laboratórios de tecnologia, em que é comum surgirem novos desafios que precisam ser solucionados rapidamente para acompanhar o ritmo dos processos.
Na área de dados, isso é especialmente importante. Um analista precisa explorar diversas possibilidades para obter novos insights, bem como fundamentar suas análises por meio de métodos.
Habilidades analíticas
Podemos considerar que um perfil analítico é formado por um conjunto de habilidades. Algumas das habilidades mais relevantes são:
- Capacidade de visualização: Visualizar uma informação pode ajudar a compreender e compartilhar conhecimento com outras pessoas. Na análise de dados, isso geralmente é feito através de gráficos, mas também é possível usar ilustrações, mapas e telas interativas.
- Estratégia: Quando se lida com um volume muito grande de dados, é preciso tomar cuidado para manter o foco nos objetivos principais do projeto, sejam de curto ou longo prazo. Assim, o pensamento estratégico ajuda a tomar decisões coerentes e manter a qualidade de todo o processo.
- Visão ampla: Ao mesmo tempo em que o tipo analítico mantém o panorama geral em vista, também é importante que ele se atente aos pequenos detalhes. Ao alternar as duas perspectivas, ele consegue criar análises mais coesas e relevantes.
- Identificação de padrões: Essa habilidade trata de estabelecer relações entre diferentes variáveis, como causalidade, proporcionalidade, entre outras. Ou seja, identificar não só os fatores que influenciam a situação, mas também como eles se relacionam entre si.
- Resolução de problemas: De modo geral, ser analítico diz respeito à capacidade de resolver problemas. Ou seja, identificar quando há algo errado e corrigir o erro com calma e agilidade.
Por que desenvolver um perfil analítico?
Cultura é algo que até pode estar ligado a algumas ferramentas, demanda processos, mas, acima de tudo, é algo que emana de pessoas! E quanto mais as pessoas puderem ser elas mesmas, mais ganha a empresa em que estão.
Um profissional livre para ser quem é se torna uma pessoa chave em qualquer time e alguém que trará inúmeros ganhos. Uma bela carreira aguarda quem pode mostrar o seu talento de forma pura.
Entretanto, os dados também são de suma importância para a conquista de resultados. Várias vezes falamos como trazer as informações para a mesa de tomada de decisão não é algo que exclui qualquer vivência ou experiência. Pelo contrário, é algo que complementa toda a estratégia, trazendo respostas para perguntas que até então eram feitas sem conseguir uma certeza do que fazer.
É possível mudar?
É comum que profissionais busquem caminhos para se desenvolver um perfil analítico. No entanto, para aqueles que são pouco inclinados a buscar por indicadores e dados, pode parecer difícil: Como mudar o meu jeito de ser?
Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que não há problema nenhum em ser alguém que não encara o mundo de forma analítica. Não é algo ensinado normalmente e, por vezes, pessoas que são mais criativas, por conta de todo um modelo de ensino, podem vir a acreditar que analisar dados e indicadores não é algo compatível com a forma com que gostam de trabalhar.
Só que isso é uma mentira.
Pensar que as pessoas comunicativas costumam trabalhar sem método ou que aqueles que são mais metódicos não podem ser criativos é um clichê enorme que não reflete a realidade de forma alguma. Ainda assim, como consequência de uma série de fatores que nos moldam, algumas características acabam se destacando mais do que outras. E se é possível aprender e se aperfeiçoar em hard skills, também é possível fazer o mesmo com soft skills!
No entanto, as soft skills — como a capacidade de se comunicar, ser criativo ou, nesse caso, ter um perfil analítico — são um pouco mais difíceis de se aprender do que as hard skills. Afinal, são resultado de anos de construção e vivências. Talvez, não seja apenas um curso o fator para essa grande “revolução” no seu jeito de ser.
Começar a adotar um perfil analítico demanda, acima de tudo, ação. Pequenas mudanças para serem incorporadas em seu dia-a-dia. De passo em passo, esse hábito começará a fazer parte da sua abordagem profissional e dos seus processos.
Essa escolha diária de novas atividades deve ocorrer de forma agradável para o profissional e de uma forma que encaixe bem em suas rotinas e em seu jeito de ser. Cada pessoa é diferente e o mesmo processo pode não ser eficiente para todos. Ainda assim, temos algumas dicas sobre como desenvolver um perfil analítico.
4 dicas para se tornar um profissional mais analítico
Pensando numa forma de você conseguir trazer a análise de dados para o seu dia-a-dia, o processo tem que ocorrer de forma particular, visando a adoção dessas etapas de forma eficiente e perene. Vamos listar abaixo algumas dicas para que você comece hoje a construir um perfil analítico:
1. Busque oportunidades em suas atividades
Com certeza, por mais criativo, impulsivo, intuitivo que você possa ser, certamente, em algum momento da sua jornada de trabalho, se deparou com alguma situação em que queria mais certeza de algo ou informações para conseguir proceder em seu trabalho.
Ou, talvez, você queira saber se as atitudes que toma ou o seu trabalho como um todo estão efetivamente gerando resultados. Afinal, assim, é possível garantir mais conquistas para toda a organização – o que pode ajudar muito na sua carreira e desenvolvimento profissional.
O caminho para essas situações de curiosidade ou confusão, muitas e muitas vezes, está num conhecimento oriundo da análise de dados!
2. Procure os seus indicadores
Procure, nessa situação em que a análise de dados pode ser a parceira que você precisa, quais são os indicadores que podem indicar o sucesso de suas ações ou que podem dar a luz para garantir uma estratégia mais eficiente.
É alguém do comercial? Quer saber qual a melhor forma de fazer follow-ups? Talvez a resposta esteja em analisar informações do seu CRM, buscando os melhores horários para entrar em contato com seus prospects – isso não vai, por exemplo, conflitar com a sua abordagem pessoal de cada reunião!
É do Marketing? Quer que seu evento traga muitos inscritos? Então, ao invés de só sair disparando posts ou releases para diferentes canais, talvez seja o caso de selecionar os mais eficientes e aumentar o tráfego neles. As artes e o texto continuarão sendo fruto de sua criatividade!
É do RH? Nada substitui as conversas com cada funcionário para entender a situação da empresa e aumentar a satisfação de cada pessoa que faz parte da equipe. No entanto, ainda assim, é possível ver a instituição como um todo e perceber que ações em conjunto podem gerar mais resultados para unir o time!
3. Um passo de cada vez
Depois disso, você provavelmente já vai ter uma noção de como os dados podem ser eficientes em te ajudar a conquistar objetivos. Tente, todos os dias, buscar por situações em que os dados se mostrarão eficientes. Depois, desenhar os caminhos para se aplicar a análise de dados.
Cada situação é única e você será o agente que vai superar o desafio!
4. Converse!
Não pense que a adoção de novos hábitos é solitária ou que ninguém poderá te ajudar. Muito pelo contrário. É um hábito saudável você procurar profissionais mais experientes, seja da sua área ou não, para buscar conselhos e pedir opiniões.
Mostre aos seus colegas os resultados que conquistou aplicando a análise de dados em seu dia-a-dia. Considere até como um case pessoal – uma prova de como os seus esforços geram conquistas. Pode ser que o seu interlocutor tenha uma boa orientação para que você possa aplicar em uma próxima situação.
Ou, talvez, você inspire essa outra pessoa a também usar a análise de dados em seu dia-a-dia!
Perfil analítico em toda a empresa
Quando falamos de empoderar as pessoas, criando uma tríade perfeita com processos e sistemas, para usar os dados em suas atribuições para a conquista de resultados, estamos falando da criação de uma cultura de dados!
Cada jornada individual é importante e um único indivíduo certamente consegue com certeza já melhorar processos com essa abordagem analítica em cima de desafios e problemas. No entanto, é quando temos todas áreas e profissionais atuando com os dados é que conseguimos conquistar resultados enormes.
Para isso, é necessário, em primeiro lugar, entender qual a situação hoje da sua organização em todos os pilares de uma cultura de dados. Quais são os setores mais literatos em dados e quais demandam mais atenção é apenas uma das informações necessárias.
Depois disso, é o caso de traçar um plano de ação elencando as atitudes e o retorno esperado para conquistar os resultados em dados. Conte com a BIX Tecnologia para auxiliá-lo nesta jornada! Entre em contato conosco e saiba mais.