Cada vez mais, a conectividade está se tornando parte do nosso cotidiano e inovando a forma com que lidamos com a tecnologia. Prova disso é que uma série de tecnologias desse tipo faz parte da nossa vida. Aparelhos inteligentes, como celulares, tablets, computadores, TVs, termostatos, lâmpadas e cafeteiras já são parte de nós.
Porém, isso tudo vai muito além: todos os itens citados anteriormente são capazes de interagir entre si e com outros dispositivos, permitindo a automação de tarefas rotineiras. E isso só é possível graças a um termo que surgiu em 1999: é a Internet das Coisas, também conhecida como IoT (do inglês, Internet of Things).
Com a IoT, nossos carros, casas e até mesmo nossos corpos se conectam com os serviços online. Através dela, conseguimos acessar aplicativos, controlar equipamentos, monitorar o ambiente e compartilhar informações. E você já deve ter entendido que toda essa conectividade gera um grande volume de dados. Mas você sabe como essa relação entre IoT e dados se dá na prática? Continue a leitura!
O que exatamente é a Internet das Coisas (IoT)?
A concepção de interligar objetos não é algo recente: já vem sendo discutida desde 1991, com o aumento da popularidade da internet. O cofundador da Sun Microsystems, Bill Joy, imaginou a conexão dispositivo-a-dispositivo, fazendo parte do conceito de “múltiplas webs”.
Oito anos mais tarde, em 1999, o pesquisador do MIT, Kevin Ashton, introduziu pela primeira vez o termo “Internet das Coisas”. Em 2009, ele escreveu um artigo sobre o assunto. Ele explica que a conexão de objetos ao longo do tempo e na rotina das pessoas resultará em dados mais precisos sobre o movimento dos corpos humanos do que as informações disponíveis atualmente.
De acordo com Ashton, esses registros permitirão a otimização, redução e economia de recursos naturais e energéticos. Para ele, essa revolução será ainda mais impactante do que o próprio desenvolvimento da internet que conhecemos hoje.
Qual a relação entre IoT e dados?
Na prática, a IoT permite a coleta de dados em tempo real, ajudando a melhorar a eficiência e a eficácia de muitos setores, incluindo agricultura, saúde, transporte, manufatura e segurança. Por exemplo, sensores de temperatura em refrigeradores podem ajudar a evitar o desperdício de alimentos, enquanto o mesmo dispositivo em veículos pode ajudar a otimizar o consumo de combustível e a prevenir acidentes.
A Internet das Coisas (IoT) e o Big Data estão estreitamente relacionados, já que a IoT gera uma enorme quantidade de dados. A conexão de milhões de aparelhos, como sensores, câmeras e outros, permite a coleta desses dados em tempo real, o que torna possível a análise de padrões e tendências em grandes conjuntos de informações.
O Big Data é uma importante ferramenta para a IoT, pois permite processar, analisar e interpretar todos os dados gerados pelos dispositivos conectados. Isso permite a tomada de decisões mais informadas e a realização de melhorias e otimizações em vários setores, como já citamos anteriormente.
Além disso, o Big Data também permite a customização da experiência do usuário, fornecendo informações personalizadas e relevantes, com base nas interações dos dispositivos conectados. Por exemplo, pode haver o monitoramento de hábitos de consumo de energia de um usuário e, através disso, haver o fornecimento de recomendações para otimizar o uso da energia e economizar dinheiro.
Como os dados são gerados na IoT?
A geração dos dados na (IoT) ocorre através de dispositivos conectados, como sensores, câmeras, dispositivos móveis, de automação residencial, entre outros. Eles coletam informações sobre seu ambiente ou atividade e transmiti-las para a nuvem ou para outros aparelhos.
Alguns exemplos de dados gerados na IoT incluem:
- Dados de sensores: sensores em dispositivos IoT, como termômetros, umidade e sensores de luz, coletam dados sobre o ambiente e os transmitem para a nuvem para análise.
- Dados de localização: rastreadores de veículos, dispositivos de localização de pessoas e câmeras de segurança coletam informações sobre a localização e as transmitem para a nuvem para análise.
- Dados de uso: termostatos inteligentes, por exemplo, coletam informações sobre o uso e as transmitem para a nuvem para análise e otimização.
- Dados de interação do usuário: como alto-falantes inteligentes coletam informações sobre as interações do usuário com o dispositivo e as transmitem para a nuvem para análise e personalização.
Os dados gerados por aparelhos IoT são transmitidos para a nuvem, onde são processados, armazenados e analisados para extrair insights úteis e informações relevantes. Esses insights são usados para melhorar e otimizar processos em vários setores, incluindo saúde, transporte, energia, agricultura e muitos outros.
E a segurança dos dados, como fica?
Essa é uma preocupação crítica, pois muitos dispositivos IoT coletam e transmitem dados sensíveis e confidenciais. Se esses dados caírem nas mãos erradas, isso pode levar a graves problemas de privacidade e segurança.
Alguns dos desafios de segurança na IoT incluem:
- Dispositivos vulneráveis: muitos aparelhos IoT são projetados com economia de custo em mente e não têm recursos de segurança robustos. Ou seja, isso os torna vulneráveis a ataques cibernéticos.
- Conectividade insegura: pode haver a transmissão de dados sem criptografia adequada, o que torna mais fácil para os invasores interceptar esses dados.
- Atualizações de software fracas: a falta de atualizações de software regulares e correções de segurança deixam os aparelhos IoT vulneráveis a falhas conhecidas.
- Autenticação fraca: muitos dispositivos IoT usam autenticação fraca, como senhas padrão ou não exigem autenticação em tudo, o que os torna vulneráveis a invasões.
Para proteger a segurança dos dados na IoT, tomar medidas eficazes de segurança é essencial. Por exemplo: criptografia de ponta a ponta, autenticação forte, atualizações de software regulares e monitoramento contínuo.
Além disso, é importante tomar medidas para garantir que uma configuração adequada dos dispositivos IoT, bem como uma implementação das práticas de segurança de forma consistente em toda a organização.
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