Se você acompanha o noticiário tech, com certeza já ouviu falar em ferramentas como ChatGPT e Dall-E. Elas nada mais são do que exemplos de uma tecnologia chamada IA Generativa, capaz de criar conteúdos de forma autônoma e criativa. Esses recursos estão cada vez mais caindo na graça do público. Isso por conta da sua capacidade de criar não apenas conteúdos em texto, mas também áudios, vídeos, imagens e até mesmo códigos.
O fato é que essa tecnologia chegou para ficar e mudar drasticamente o modo como lidamos com a internet e a criação de conteúdos nela. Por isso, é essencial entender mais a fundo sobre seu funcionamento e entender os limites que envolvem a IA Generativa. Continue a leitura e aprenda com a BIX!
O que é IA Generativa?
Como já mencionamos, a Inteligência Artificial Generativa é uma subárea da Inteligência Artificial que utiliza algoritmos e modelos de Machine Learning para gerar dados de forma independente. Nesse sentido, ela tem o potencial de revolucionar a forma como criamos e interagimos com conteúdo digital, abrindo novas possibilidades criativas e transformando a maneira como pensamos sobre a relação entre humanos e máquinas. A diferença entre ela e as aplicações usuais de IA se dá pela sua capacidade de criar algo novo – e é daí que vem o nome ‘generativa’.
Podemos ver aplicações dessa tecnologia na arte, design, música, jogos, processamento de imagem, entre outras possibilidades. Na área jurídica, por exemplo, a IA generativa tem sido amplamente aplicada no desenvolvimento de opiniões legais e petições. Pode-se até mesmo aumentar a acessibilidade para pessoas com deficiência! Porém, vamos com calma: mais à frente, iremos falar mais sobre as aplicações nas mais diversas áreas e no mundo real.
Com tantas possibilidades de uso, a força da IA Generativa se reflete em números: estima-se que 10% de todos os dados gerados até o ano de 2025 serão oriundos dessa tecnologia. Além disso, para se ter uma ideia, o ChatGPT – chatbot capaz de responder a perguntas e auxiliar na resolução de problemas – chegou ao seu primeiro milhão de usuários em apenas cinco dias! Para fins de comparação, a Netflix levou três anos e meio para chegar a essa mesma marca. Ou seja: como falamos no início deste texto, tudo indica que a IA Generativa se popularizou para ficar.
Como funciona esse modelo de Inteligência Artificial?
A base da IA Generativa está nas chamadas redes neurais, que são estruturas compostas por nós interconectados – algo simbolicamente semelhante aos nossos neurônios, uma vez que, na verdade, envolve muita matemática. Essas redes são capazes de identificar padrões em grandes conjuntos de dados. A partir daí, há a geração de informações e conteúdos originais.
As redes neurais são a base dos modelos de Machine Learning e Deep Learning. Ambos usam algoritmos para processar um grande número de dados – imagens, códigos, textos, entre outros. O treinamento dessas redes ocorre através de ajustes nos parâmetros e nos pesos das conexões entre os nós que falamos anteriormente. Desse modo, há uma menor discrepância entre as saídas desejadas e previstas – o que permite que as redes neurais aprendam com os erros e sejam capazes de fazer previsões mais precisas.
Para aprofundarmos um pouco mais no assunto, vamos falar de um dos modelos mais utilizados dentro da IA Generativa: as chamadas Redes Adversárias Generativas, também conhecidas como GANs. Elas empregam duas redes neurais distintas, a geradora e a discriminadora.
- Rede Neural Geradora: responsável pela produção de dados sintéticos a partir de um sinal de entrada aleatório, que geralmente chamamos de ruído. Seu objetivo é gerar saídas indistinguíveis dos dados reais.
- Rede Neural Discriminadora: componentes treinados para diferenciar os dados reais e os gerados pela Rede Neural Geradora. Elas auxiliam a verificar a autenticidade dos dados gerados, fornecendo feedback para o aprimoramento do gerador.
Destacamos aqui que, mesmo que os algoritmos orquestrem a automatização desses processos relacionados à IA Generativa, é inegável que um modelo como esse é extremamente complexo. Isso se dá por conta da necessidade de se mexer com um grande volume de dados e recursos computacionais. Ou seja, trabalhar com esse tipo de tecnologia pode ser um processo bem demorado.
Onde podemos utilizar a IA Generativa?
Agora que você já entendeu a origem e o potencial criativo da IA Generativa, vamos te mostrar algumas aplicações práticas dessa tecnologia. Vamos lá?
Aplicativos e sites
Seja pelo ChatGPT, o aplicativo Lensa ou o potente site Synthesia, você provavelmente deve ter sido apresentado à IA Generativa por alguma destas plataformas online. Elas viralizaram no final de 2022 e continuam em alta. Conheça abaixo um pouco mais sobre cada uma delas.
O ChatGPT, como já mencionamos no início deste texto, é um chatbot que nos dá soluções em texto para diversos questionamentos que fizermos. Desenvolvida pela OpenAI, a plataforma pode responder a dúvidas, resolver problemas matemáticos, criar histórias e até mesmo aconselhar o usuário!
Já o Lensa é um aplicativo de edição de fotos disponível tanto para Android quanto para iOS. Ele poderia ser um app de edição como um outro qualquer, não fosse pelo fato de que conta com um algoritmo que produz dezenas de avatares inspirados em pessoas reais! O app funciona da seguinte forma: o usuário fornece fotos de uma mesma pessoa de ângulos distintos e há a replicação de suas feições, através das GANs, em diversos cenários.
Por fim, o Synthesia proporciona a criação de vídeos através da Inteligência Artificial. A plataforma permite a criação de vídeos em 15 minutos e em mais de 120 línguas diferentes. Nele, o usuário precisa selecionar um modelo de vídeo (são mais de 125 avatares distintos, segundo a empresa) e fornecer um script de vídeo em qualquer um dos idiomas compatíveis com a plataforma.
IA Generativa na prática
A IA Generativa também tem feito parte de diversas áreas de negócio, proporcionando novas oportunidades e soluções inovadoras. Confira três aplicações de como essa tecnologia está impulsionando a produtividade dentro das empresas:
- Marketing: aqui, essa tecnologia tem sido utilizada para criação de estratégias, pesquisa por conteúdos e desenvolvimento de campanhas mais eficazes. Diversas empresas e agências já estão utilizando o poder que as ferramentas de IA oferecem para criar rapidamente uma grande quantidade de conteúdo.
- Varejo: com a IA Generativa, é possível compreender com rapidez a necessidade do cliente, entender o contexto do negócio para agir no timing correto, acelerar diversos processos, entre outras possibilidades.
- Desenvolvimento: sim, desenvolvedor, você pode utilizar a IA Generativa para automatizar tarefas chatas, como testes, ou até mesmo gerar um novo código! Existem até plataformas que auxiliam nesta jornada, como a GitHub Copilot.
Tem um desafio? Conte com a BIX Tecnologia
Se a sua organização precisa de resultados inovadores para desafios complexos, a BIX Tecnologia é a sua parceira ideal! Temos expertise em Inteligência Artificial e oferecemos soluções personalizadas especialmente para o seu negócio.
Para isso, nossa equipe de especialistas utiliza tecnologia de ponta para desenvolver sistemas inteligentes e eficientes, capazes de analisar dados em larga escala, automatizar processos e fornecer insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas.
Portanto, se você deseja garantir vantagem competitiva sobre a concorrência, clique no banner abaixo e entre em contato com nossos especialistas!